quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O lado doce da morte

Nada melhor do que uma morte para reunir amigos antigos separados pela ação cronológica nas vidas de cada pessoa.
Nada melhor do que sair da missa de sétimo dia e reunir a velha guarda num bar pra comemorar a vida do finado.
Não sentir aquele peso pelo falecimento,mas sim brindar com os vicios comuns o tempo e as situações em que o falecido desfilava seu corpo e seu intelecto(algo digno da humanidade).
As palavras sábias ou as vezes insanas.
As ações em que brincavam de serem imortais.
Mas felizmente não somos.Somos carne que finda a ponto de nos tornarmos inesquecíveis,mesmo que não estejamos em matéria no espaço.
A morte pode ser doce,muito doce.
Pode ter gosto de Páscoa,e por isso eu agradeço à Felipe.

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