Nada melhor do que uma morte para reunir amigos antigos separados pela ação cronológica nas vidas de cada pessoa.
Nada melhor do que sair da missa de sétimo dia e reunir a velha guarda num bar pra comemorar a vida do finado.
Não sentir aquele peso pelo falecimento,mas sim brindar com os vicios comuns o tempo e as situações em que o falecido desfilava seu corpo e seu intelecto(algo digno da humanidade).
As palavras sábias ou as vezes insanas.
As ações em que brincavam de serem imortais.
Mas felizmente não somos.Somos carne que finda a ponto de nos tornarmos inesquecíveis,mesmo que não estejamos em matéria no espaço.
A morte pode ser doce,muito doce.
Pode ter gosto de Páscoa,e por isso eu agradeço à Felipe.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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