domingo, 10 de agosto de 2008

Crônicas de um caipira: O amor

Tudo aconteceu naquela tarde...Tava eu i a Lalinha namorando!Num alembro como começô.mais a gente si disintendeu. I nessas hora só sai bobage da boca. I cada um foi pro seu canto.Num oiei pra trais i sigui meu caminho.Tava co coração na mão i uma baita vontade di chorá,mais diz qui home num chora.I como eu so minino disimbestei a chorá.
Meu coração tava muito machucado,num quiria tê brigado ca Lalinha.Meu coração quiria vortá pra trais i pidi discurpa mais eu tava magoado i num dei trela pra ele.Cheguei im casa triste,derreado e di coração im caquinho.Fui pra minha cama pra isquecê da vida,mais a vida num isquece a gente!I ela mi dizia:"Corage Home!".
Num importa quem seja,as palavra di um amigo sempre ajuda nessa hora...Se bem qui tem amigo que tenta ajudá di sua manera,mais nem sempre funciona.Gozado qui,si ocê tá no lugar mais bonito do mundo,quando num tá co quem ocê gosta tudo fica cinza,tudo fica sem cor,sem gosto.Co tempo as cor inté vorta,mais sem brio,apagada!
Aí o coração da gente já vai acompanhando...meio costurado,mais muito dolorido.Num istar co quem ocê gosta dexa um vazio na gente.A tristeza toma o lugar da alegria i a gente sente um vazio grandão como o mundo.
Ansim conheci pessoarmente o meu distino.Ele mi insino qui minhas iscoias traiz consequência i qui nada é impossíver de mudá.Dispois mi deu um presente imbolado dentro di uma caxa.Ansim vortei a acreditá no amor.Ah!O amor!Dexa o mundo mais colorido,dexa a gente mais leve i o coração im paiz!I o quê era o presente?O tempo!O mió remédio pra tudo!O mió remédio pra eu i a Lalinha.

Um comentário:

Giuli disse...

Mais essi mininu tá certo, viu sô?

Certo a uuufa!

hahaha

te amo pai.